quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

O Soldado, o Atleta e o Lavrador

O Soldado, o Atleta e o Lavrador:
A Mensagem de 2Timóteo 2.3-6


Por Josivaldo de França Pereira


Estava eu fazendo mais uma pesquisa para a produção de um texto intitulado “o soldado, o atleta e o lavrador”, com base em 2Timoteo 2.3-6, quando me deparei com a exposição bíblica de John Stott em “Tu, porém: a mensagem de 2Timoteo”. Lúcida, fascinante, profunda! Eu não faria melhor e, muito menos, igual. Com pequenas adaptações não comprometedoras, espero que o texto de Stott abençoe tanto a sua vida quanto abençoou a minha. Boa leitura!


*****


No restante deste segundo capítulo de sua carta, Paulo prossegue abordando o ministério do ensino, ao qual Timóteo foi chamado. Como ilustração, Paulo faz uso de seis vívidas metáforas. As três primeiras são suas imagens favoritas: o soldado, o atleta, e o lavrador. Em cartas anteriores ele já fizera uso delas, em várias ocasiões, para salientar muitas verdades. Aqui todas elas enfatizam que a obra de Timóteo exigirá vigor, envolvendo tanto labuta quanto sofrimento.

1. O Soldado dedicado.
“Participa dos meus sofrimentos como bom soldado de Cristo Jesus. Nenhum soldado em serviço se envolve em negócios desta vida, porque o seu objetivo é satisfazer àquele que o arregimentou” (2Tm 2.3,4).


As experiências como prisioneiro deram a Paulo ampla oportunidade de observar os soldados romanos e de meditar no paralelo existente entre o soldado e o cristão. Em cartas anteriores, Paulo referiu-se à guerra com principados e potestades, na qual o cristão está envolvido; referiu-se à armadura que deve vestir e as armas que deve usar (Ef 6.10-20; 1Tm 1.18; 6.12; 2Co 6.7; 10.3-5; cf. Rm 6.13-14). Mas aqui o bom soldado de Jesus Cristo é assim chamado por ser um homem dedicado, que mostra sua dedicação por se achar sempre disposto a sofrer e estando permanentemente em guarda. Os soldados em serviço não contam com segurança e facilidade. Pelo contrário, dureza, riscos e sofrimento são aceitos sem contestação. É como Tertuliano expressou em seu livroAddress to Martyrs (Palavra aos Mártires): "Nenhum soldado vai à guerra cercado de luxúrias, nem vai à batalha deixando um quarto confortável, mas sim uma tenda estreita e provisória, em que há muita dureza, severidade e desconforto". De igual modo, o cristão não deve esperar dias fáceis. Se for fiel ao evangelho, certamente experimentará oposição e escárnio. Ele deverá sofrer em conjunto com seus companheiros de armas.


O soldado deve sempre se achar disposto a se concentrar no exército, e também a sofrer. Quando em serviço ativo, "não se embaraça em negócios". Ao contrário, liberta-se dos afazeres de natureza civil, a fim de dedicar-se às armas, satisfazendo assim aos seus oficiais superiores, ou "estando inteiramente à disposição de seu oficial comandante". Na expressão de E. K. Simpson, "o espetáculo da disciplina militar fornece uma grande lição de comprometimento". Assim, na Segunda Guerra Mundial, com frequência se dizia, com um sorriso bem significativo: "estamos em guerra". Era uma palavra de alerta, suficiente para justificar toda austeridade, auto-renúncia ou abstenção de atividades irrelevantes, em vista da situação de emergência do momento.


O cristão, que deve viver neste mundo e não se alienar dele, não pode, certamente, esquivar-se das comuns obrigações de seu lar, de seu local de trabalho e de sua comunidade. É verdade que, como cristão, ele deve estar sobremodo consciente do seu dever de bem cumpri-las e não evadir-se delas. Nem deve esquecer-se também do que Paulo relembrou a Timóteo em sua primeira carta, ao dizer que "tudo o que Deus criou é bom e, recebido com ações de graça, nada é recusável..." e que "Deus tudo nos proporciona unicamente para nosso aprazimento" (1Tm 4.4; 6.17). Assim, o que se proíbe ao bom soldado de Cristo não são as atividades "seculares", nem "os envolvimentos em negócios desta vida" que, mesmo sendo perfeitamente inocentes, o impeçam de lutar as batalhas de Cristo. Este conselho aplica-se especialmente ao pastor ou ministro cristão. Ele é chamado a dedicar-se ao ensino e ao cuidado do rebanho de Cristo; e há outras passagens, além desta, que o advertem a, se possível, não tomar a carga adicional de prover o seu sustento com algum emprego "secular".


É fato que o próprio apóstolo proveu amiúde o seu próprio sustento, confeccionando tendas; não obstante, ele deixa claro que em seu caso a razão era pessoal e excepcional, ou seja, para que pudesse propor "de graça o evangelho", e assim não criar "qualquer obstáculo ao evangelho de Cristo" (1Co 9.12,18). Ele ainda vindicou o princípio, para si mesmo e para todo ministro, por ordem do Senhor, de que os que pregam o evangelho devem viver do evangelho (1Co 9.14). De fato, a sua óbvia expectativa era esta a regra geral, e isto precisa ser lembrado em dias como os nossos, quando ministérios "auxiliares", "suplementares" e de tempo parcial" têm aumentado em número, ficando o pastor com seus negócios ou com sua profissão, exercendo o seu ministério com o tempo que sobra. Não se pode dizer que tais ministérios estejam em oposição às Escrituras; contudo é difícil conciliá-los com a determinação apostólica de evitar os envolvimentos em negócios desta vida. A liturgia para a ordenação de presbíteros da Igreja Anglicana exorta os candidatos com as seguintes palavras: "Atentai para o zelo que deveis ter na leitura e no ensino das Escrituras ... e por esta mesma causa deveis renunciar e deixar de lado (tanto quanto possível) todos os cuidados e zelos mundanos, ... entregai-vos inteiramente a este ofício, ... aplicai-vos inteiramente a esta causa e dirigi todos os vossos esforços neste sentido".


A aplicação de tal versículo não é somente restrita a pastores. Cada cristão é, num certo grau, um soldado de Cristo, ainda que seja tímido como Timóteo. Não importando qual seja o nosso temperamento, não podemos evitar o conflito cristão. Se queremos ser bons soldados de Cristo, devemos dedicar-nos à batalha, comprometendo-nos com uma vida de disciplina e de sofrimento, e evitando tudo o que possa nos "envolver" e assim nos desviar do seu propósito.


2. O Atleta sujeito às regras.

“Igualmente, o atleta não é coroado se não lutar segundo as normas” (2Tm 2.5).


Agora Paulo desvia os seus olhos da imagem do soldado romano para a do competidor nos jogos gregos. Em nenhuma competição atlética do mundo antigo (assim como hoje também) o competidor dava uma demonstração de força ou de habilidade ao acaso. Cada esporte tinha as suas regras para a competição, e às vezes também para o treino preparatório.


Cada prova também tinha o seu prêmio, e os prêmios conferidos aos jogos gregos não eram medalhas de ouro ou troféus de prata, e sim coroas de ouro. Contudo, nenhum atleta era "coroado" se não tivesse competido "de acordo com as regras", mesmo que o seu desempenho tivesse sido brilhante. "Fora do regulamento não há prêmio", essa era a palavra de ordem!


A vida cristã é geralmente comparada, no Novo Testamento, a uma corrida, não no sentido de estarmos competindo uns com os outros (conquanto tenhamos que "preferir em honra uns aos outros" – Rm 12.10), mas no sentido da severa autodisciplina do treinamento (1Co 9.24-27), no sentido de que devemos nos desembaraçar de todo peso morto (Hb 12.1-2) e, especialmente nesta passagem, no sentido de que devemos observar as regras.


Devemos correr a corrida cristã nominös, "segundo as leis". A despeito do estranho ensino da assim chamada "nova moral", que insiste em que a lei foi abolida por Cristo, o cristão acha-se sob a obrigação de viver "segundo a lei", de guardar as regras, de obedecer as leis morais de Deus. De fato, ele não está "debaixo da lei", como meio de salvação, que o aprova ou o recomenda perante Deus, antes ela lhe serve como guia de conduta. Ao invés de abolir a lei, Deus enviou o seu Filho para morrer por nós a fim de que o preceito da lei se cumprisse em nós", e agora envia o seu Espírito para morar em nós e escrever a sua lei em nossos corações! (Rm 8.3-4, Jr 31.33). Além disso não pode haver de outro modo, não porque nossa obediência à lei poderia nos justificar, mas sem a lei damos evidência de nunca termos sido justificados.


O contexto mostra que competir "de acordo com as regras" tem uma aplicação mais vasta do que à que se refere à nossa conduta moral. Paulo está descrevendo o serviço cristão, não somente a vida cristã. Parece estar dizendo que os prêmios pelo serviço dependem da fidelidade. O mestre cristão deve ensinar a verdade, construindo com materiais sólidos sobre o fundamento que é Cristo, se quer que a sua obra permaneça e não seja consumida pelo fogo (cf. 1Co 3.10-15). Assim, Timóteo deve confiar o depósito a homens fiéis. Somente se ele, como Paulo, perseverar até a fim, combatendo também o bom combate, completando a carreira e guardando a fé, somente assim poderá ele esperar receber, no último dia, a mais desejável de todas as coroas: "a coroa da justiça" (2Tm 4.7,8).


3. O Lavrador diligente.

“O lavrador que trabalha deve ser o primeiro a participar dos frutos” (2Tm 2.6).


Tendo o atleta de competir com honestidade, o lavrador, por sua vez, tem de trabalhar arduamente. O sucesso na lavoura só é conseguido com muito trabalho. Isso é verdade particularmente em países em desenvolvimento, antes de se ter as técnicas da mecanização moderna. Em tais circunstâncias, o sucesso da exploração agrícola depende tanto do suor como da habilidade. Mesmo sendo o solo pobre, o tempo inclemente, ou estando o lavrador indisposto, este deve permanecer em seu trabalho. Uma vez posta a mão no arado, não há que olhar para trás. O Rev. Moule escreve sobre a "extenuante e prosaica labuta" do agricultor. Ao contrário do soldado e do atleta, a vida do agricultor é "totalmente desprovida de emoção, distante de toda fascinação decorrente do perigo e do aplauso".


Contudo, a primeira parte da colheita pertence ao lavrador que trabalha. É seu direito. A boa produção deve-se mais a seu esforço e perseverança do que a qualquer outro fator. É por isso mesmo que o preguiçoso jamais será um bom agricultor, como ressalta o livro de Provérbios. Ele sempre porá a perder sua colheita, talvez por dormir quando deveria esta colhendo, talvez por ter sido pouco ativo no lavrar a terra no outono anterior, ou talvez por permitir que os seus campos se cubram de urtigas e espinhos (Pv 10.5; 20.4; 24.30,31).


A que espécie de colheita se refere o apóstolo? Duas interpretações apresentam maiores evidências bíblicas.


Primeira, a santidade como colheita. Verdadeiramente, a santidade é "fruto (ou colheita) do Espírito", sendo que o próprio Espírito é o principal agricultor, que produz uma boa safra de qualidades cristãs na vida do cristão. No entanto, nós também temos que fazer a nossa parte. Temos de "andar no Espírito" e "semear no Espírito" (Gl 5.6; 6.8), seguindo os seus impulsos e disciplinando-nos, para fazermos a colheita da santidade. Muitos cristãos surpreendem-se por não verificarem, em suas vidas, crescimento na santidade. Será que estamos negligenciando o cultivo desse campo que é o nosso caráter? "Pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará" (Gl 6.7). Como o Rev. Ryle enfatiza repetidas vezes em seu notável livro Santidade: "não há prêmio sem esforço". Por exemplo:


"Jamais abandonarei a minha convicção de que não há progresso espiritual sem esforços. Não creio no sucesso de um agricultor que se contenta em apenas semear os seus campos, abandonando-os em seguida até a colheita, assim como não creio ser possível que um crente alcance muita santidade sem ser diligente em sua leitura bíblica, em suas orações e no bom uso dos seus domingos. Nosso Deus é um Deus que se importa com os meios, e nunca abençoará a alma de quem se julga ser tão elevado e espiritual a ponto de achar que pode progredir sem eles".Na expressão de Paulo, "o lavrador que trabalha deve ser o primeiro a participar dos frutos". E a santidade é uma colheita.


A segunda interpretação é que a conquista de conversões é também uma colheita. "A seara na verdade é grande", disse Jesus referindo-se aos muitos que esperam por ouvir e receber o evangelho (Mt 9.37; cf. Jo 4.35; Rm 1.13). Nesta seara é claro que "é Deus quem dá o crescimento" (1Co 3.6,7), mas ainda assim não temos a liberdade de ficar à toa. Não só isso, mas tanto a semeadura da boa semente da Palavra de Deus como a colheita são trabalhos duros, especialmente quando há poucos trabalhadores. Com muito custo almas são ganhas para Cristo, não com a engenhosa e automática aplicação de uma fórmula, mas com lágrimas, suor e dores, e especialmente com oração e sacrifícios. Novamente, o "lavrador que trabalha" é que pode esperar obter bons resultados.


Este ponto de que o serviço cristão é um trabalho árduo é hoje tão impopular em certos círculos de cristãos festivos que sinto ser necessário sublinhá-lo com vigor. Já mencionei que o verbo significa "labutar, mourejar". Arndt e Gingrich apontam que, antes de tudo, o sentido é o de "cansar-se, fatigar-se", ou seja, "trabalhar arduamente, exaurindo todas as forças com o trabalho pesado; empenhar-se, esforçar-se". Tanto o substantivo Koposcomo o verbo kopiaö foram termos favoritos de Paulo, e talvez nos seja salutar saber que ele cria ser necessário ao serviço cristão tão grande empenho.


Depreende-se que esse verbo pode ser empregado com referência ao trabalho manual, e Paulo aplicou-o ao seu serviço de confeccionar tendas. "E nos afadigamos", ele escreveu, "trabalhando com as nossas próprias mãos" (1Co 4.12; cf. Ef 4.28; 1Ts 4.11). Mas, em seu modo de ver, o trabalho espiritual envolvia também muito esforço. Ele reconhecia de imediato a dedicação das pessoas, tendo enviado saudações especiais no final de sua carta aos Romanos, "a Maria que muito trabalhou por vós" e "à estimada Pérside, que também muito trabalhou no Senhor" (Rm 16:6, 12b). Não que dos outros Paulo esperasse mais do que ele próprio podia dar de si mesmo. Suas labutas pelo evangelho eram fenomenais. Ele podia escrever sobre "trabalhos, vigílias, jejuns" porque, assim como fora o seu Mestre antes dele, não poucas vezes as suas atividades sobrepujavam a sua necessidade de comer e dormir. Por isso mesmo é que pôde reivindicar em relação aos outros apóstolos: "trabalhei muito mais do que todos eles" (2Co 6.5; 1Co 15.10; cf. Gl 4.11; Fp 2.16). Se instássemos com ele sobre a natureza de sua lida, creio que ele nos responderia em termos de duas prioridades apostólicas: "oração e ... ministério da palavra" (At 6.4), já que aludiu em sua primeira carta a Timóteo aos seus anciãos "que se afadigam na palavra e no ensino" (1Tm 5.17), e aos colossenses descreveu a sua labuta com as palavras "esforçando-me o mais possível, segundo a sua eficácia que opera eficientemente em mim" (Cl 1.29 – 2.1; 1Tm 4.10), num contexto que parece referir-se à luta em oração a que se entregara em favor dos colossenses.


A bênção de Deus foi abundante no ministério do apóstolo Paulo. Não há dúvida que a este respeito muitas explicações poderiam ser dadas. Mas até que ponto consideramos essa bênção decorrente do zelo e do interesse, da quase obsessiva devoção com que Paulo se entregava ao trabalho? Ele se dava ao trabalho sem pensar no que isso lhe custava; lutava sem dar atenção às feridas; trabalhava sem procurar descansar; servia sem procurar pela recompensa, a não ser o gozo de fazer a vontade do seu Senhor. E Deus fazia prosperar os seus esforços. Mais uma vez, "o lavrador que trabalha deve ser o primeiro a participar dos frutos".


*****Até aqui, então, temos visto três metáforas com as quais Paulo ilustra as responsabilidades do obreiro cristão. Nelas ele isolou três aspectos da sinceridade que deveria ser encontrada em Timóteo e em todos aqueles que, como Timóteo, procurem compartilhar "o bom depósito", já recebido anteriormente. Elas são: a dedicação de um bom soldado, a obediência de um bom atleta as regras da competição, e a diligente labuta de um bom agricultor. Sem isso não podemos esperar resultados. Não haverá vitória para o soldado se ele não se entregar aos seus deveres militares; não haverá coroa para o atleta, se ele não observar o regulamento; e não haverá colheita para o lavrador, se ele não trabalhar na exploração da terra.



Josivaldo de França Pereira é Pastor Presbiteriano e mantem o Blog http://prjosivaldo.blogspot.com/, de onde foi retirado o texto acima. 


quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Jesus: O Médico



Mensagem lida na formatura do Curso de Medicina da PUC-PR /2010.



Boa noite a todos!

Hoje estou aqui para prestar uma homenagem ao primeiro, maior e melhor médico da história da humanidade!

Deus é esse médico, o médico dos médicos, e o mais excelente conhecedor do corpo humano. Todas as células e tecidos, órgãos e sistemas, foram arquitetados por Ele, e Ele entende e conhece a sua criação melhor do que todos.

Que médico mais excelente poderia existir?

Deus é o primeiro cirurgião da história. A primeira operação? Uma toracoplastia, quando Deus retirou uma das costelas de Adão e dela formou a mulher.

Ele também é o primeiro Anestesista, porque antes de retirar aquela costela fez um profundo sono cair sobre o homem.

Deus é o melhor Obstetra especialista em fertilização que já existiu! Pois concedeu filhos a Sara, uma mulher que além de estéril, já estava na menopausa havia muito tempo!

       Jesus, o filho de Deus, que com Ele é um só, é o primeiro pediatra da história, pois disse: “Deixem vir a mim as crianças, porque delas é o reino de Deus!”

Ele também é o maior reumatologista, pois curou um homem que tinha uma mão ressequida, ou, tecnicamente uma osteoartrite das articulações interfalangeanas.

Jesus é o primeiro oftalmologista, relatou em Jerusalém, o primeiro caso de cura em dois cegos de nascença.

Ele também é o primeiro emergencista a realizar, literalmente, uma ressuscitação cardio-pulmonar bem sucedida, quando usou como desfibrilador as suas palavras ao dizer: “Lázaro, vem para fora!”, e pelo poder delas, ressuscitou seu amigo que já havia falecido havia 4 dias.

Ele é o melhor otorrinolaringologista, pois devolveu a audição a um surdo. Seu tratamento?  O poder de seu amor.

Jesus também é o maior psiquiatra da história, há mais de 2 mil anos curou um jovem com graves distúrbios do pensamento e do comportamento!

Deus também  é o melhor ortopedista que já existiu, pois juntou um monte de ossos secos em novas articulações e deles fez um grande exército de homens. Sem contar quando ele disse a um homem coxo: “Levanta, toma a tua maca e anda!”, e o homem andou! O tratamento ortopédico de quadril mais efetivo já relatado na história!

A primeira evidência científica sobre a hanseníase está na Bíblia! E Jesus é o dermatologista mais sábio da história, pois curou instantaneamente 10 homens que sofriam desta doença.

Ele também é o primeiro hematologista, pois com apenas um toque curou a coagulopatia de uma mulher que sofria de hemorragia havia mais de 12 anos e que tinha gastado todo o seu dinheiro com outros médicos em tratamentos sem sucesso.

Jesus é ainda, o maior doador de sangue do mundo. Seu tipo sanguíneo? O negativo, ou, doador universal, pois nesta transfusão, Ele, ofereceu o seu próprio sangue, o sangue de um homem sem pecado algum, por todas as pessoas que tinham sobre si a condenação de seus erros, e assim, através da sua morte na cruz e de sua ressurreição, deu a todos os que o recebem, o poder de se tornarem filhos de Deus! E para ter este grande presente, que é a salvação, não é necessário FAZER nada, apenas crer e receber!

O bom médico é aquele que dá a sua vida pelos seus pacientes!  Ele fez isso por nós!

Ele é um médico que não cobra pelos seus serviços, porque o presente GRATUITO de Deus é a vida eterna!

No seu consultório não há filas, não é necessário marcar consulta e nem esperar para ser atendido, pelo contrário, Ele já está à porta e bate, e aquele que abrir a seu coração para Ele, Ele entrará e fará uma grande festa! Não é necessário ter plano de saúde ou convênio, basta você querer e pedir! O tratamento que ele oferece é mais do que a cura de uma doença física, é uma vida de paz e alegria aqui na terra e mais uma eternidade inteira ao seu lado no céu!

O médico dos médicos está convidando você hoje para se tornar um paciente dele, e receber esta salvação e constatar que o tratamento que Ele oferece é exatamente o que você precisa para viver!

Ele é o único caminho, a verdade e a vida. Ninguém pode ir até Deus a não ser por Ele.

Seu nome é Jesus.

A este médico seja hoje o nosso aplauso e a nossa sincera gratidão!

domingo, 14 de novembro de 2010

Adoradores de templos




Atos Capítulo 6 Versículo 13 e 14 encontramos o seguinte texto:


“E apresentaram falsas testemunhas, que diziam: Este homem não cessa de proferir palavras blasfemas contra este santo lugar e a lei; Porque nós lhe ouvimos dizer que esse Jesus Nazareno há de destruir este lugar e mudar os costumes que Moisés nos deu”.

Nas acusações contra Estevão a afirmação de que ele blasfemava contra um santo lugar chama muito a atenção.

Os judeus consideravam o templo como um lugar sagrado. À primeira vista este pode ser considerado um pensamento correto, entretanto uma análise mais cautelosa das escrituras nos mostra que não.

Na sua defesa Estevão mostra que a presença de Deus está com seus escolhidos independetemente do lugar onde eles estejam, e conclui dizendo que Deus não habita entre paredes:  versiculos 48 e 49 do mesmo capítulo:

“Mas o Altíssimo não habita em templos feitos por mãos de homens, como diz o profeta:O céu é o meu trono, E a terra o estrado dos meus pés. Que casa me edificareis? diz o Senhor, Ou qual é o lugar do meu repouso?”

Muitos, ainda hoje,  idolatram templos, como faziam os que condenaram e mataram Estevão. Tais pessoas acham que existem paredes sagradas, instrumentos sagrados, bancos sagrados, utensílios sagrados, etc.

Transformam coisas e locais em “bezerros de ouro”, e passam a cultua-los muito mais que ao próprio Deus. 

Tais pessoas crêem que Deus ainda habita em tabernálucos, não mais feitos de lona, mas sim de tijolos e concreto e se esquecem que as pessoas são templo do Espirito Santo:

“Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?”  (I Co 6.19).

 
Todo esse engano sobre “locais sagrados” decorre da necessidade visual do ser humano, que dificilmente crê naquilo que não vê. Por isso desde a antiguidade criam para si estátuas, amuletos, talismãs, e até mesmo “locais sagrados” na tentativa de “prenderem” a presença de Deus, de forma a poderem “toca-la” quando assim o desejarem.

Deus não está preso à paredes, ainda que indubitavelmente esteja presente às reuniões de seu povo nos locais de culto edificados com tal finalidade. Isso não ocorre por causa do local, mas sim por causa das pessoas que encontram-se nestes locais cultuando a Deus. Portanto, não existe local santo, mas sim culto santo.

Então alguns poderiam dizer-me que meu raciocinio está errado e usariam textos como o de Exodo 3 versículo 5:
 
“E disse: Não te chegues para cá; tira os sapatos de teus pés; porque o lugar em que tu estás é terra santa.”

Ou ainda textos a respeito do Santissimo Lugar no tabernáculo, no templo, etc.

Todos esses lugares somente tornaram-se santos quando e enquanto Deus se manifestava nesses lugares. Pense comigo: em um determinado ponto do deserto Deus se manifesta na tenda da congregação. Enquanto Deus está naquele lugar ele torna-se realmente santo, não por ser um local especial, mas pela presença de Deus. Quando a presença de Deus se retirava, e o povo caminhava, aquele local retornava a ser apenas um pedaço comum de deserto.

Portanto, o que é sagrado não é o local, mas sim o culto a Deus.

Os locais de culto devem ser cuidados com esmero, com diligencia, pois são locais onde a igreja reunida atrai a presença do Senhor.  A presença do Senhor durante o culto santifica o local, porém ao término do culto volta a ser apenas um local comum.

Da proxima vez que estivermos em um local de culto, curve-mo-nos reconhecendo a grandeza e majestade de Deus, e não a beleza arquitetônica, ou a "santidade" do local.

Adoremos ao Senhor Jesus ... e não paredes e tijolos. 



Rev. Geversom Sousa 

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Um pouco de ciência nos afasta de Deus. Muito, nos aproxima





Fato ocorrido em 1892, verdadeiro e parte integrante da biografia do protagonista.

"Um senhor de 70 anos viajava de trem, tendo ao seu lado um jovem universitário, que lia o seu livro de ciências. O senhor, por sua vez, lia um livro de capa preta. Foi quando o jovem percebeu que se tratava da Bíblia, e estava aberta no livro de Marcos.

Sem muita cerimônia, o jovem interrompeu a leitura do velho e perguntou:

- O senhor ainda acredita neste livro cheio de fábulas e crendices?

- Sim, mas não é um livro de crendices. É a Palavra de Deus. Estou errado?

- Mas é claro que está! – retrucou o jovem - Creio que o senhor deveria estudar a História Universal. Veria que a Revolução Francesa, ocorrida há mais de 100 anos, mostrou a miopia da religião. Somente pessoas sem cultura ainda crêem que Deus tenha criado o mundo em seis dias. O senhor deveria conhecer um pouco mais sobre o que os nossos cientistas pensam e dizem sobre tudo isso.

- É mesmo? E o que pensam e dizem os nossos cientistas sobre a Bíblia? – perguntou o velho, demonstrando o interesse de quem quer aprender um pouco.

- Bem - respondeu o universitário - como vou descer na próxima estação, falta-me tempo agora, mas deixe o seu cartão que eu lhe enviarei o material pelo correio com a máxima urgência.

O velho então, cuidadosamente, abriu o bolso interno do paletó e deu o seu cartão ao universitário. Quando o jovem leu o que estava escrito, saiu cabisbaixo, sentindo-se pior que uma ameba.

No cartão estava escrito:

Professor Doutor Louis Pasteur
Diretor Geral do Instituto de Pesquisas Científicas da Universidade Nacional da França

"Um pouco de ciência nos afasta de Deus. Muito, nos aproxima." (Louis Pasteur)?






quarta-feira, 13 de outubro de 2010

CARTA PRESBITERIANA




CARTA PRESBITERIANA

REFLEXÃO: Na onda de protesto e alerta ao pleito eleitoral, segue a carta do ilustre pastor Rev. Ageu Cirilo, diretor do Seminário Presbiteriano de Sao Paulo. Não me parece inoportuno ler e refletir sobre ela. Afinal, nossa pátria clama por oração...

Caros amigos,

As linhas que escrevo agora são fruto de muita reflexão e oração. Há semanas venho ensaiando escrever isto e o mero desejo de meu coração tornou-se uma necessidade de minha consciência Muitos de nós têm acompanhado de perto o desenvolvimento de questões ligadas à vida e à família em nossa nação. Sem dúvida alguma, nestas questões a sociedade brasileira tem trilhado no caminho da impiedade por conta de um governo que, além de permitir a iniqüidade, em muitos casos a apóia.
Antes de continuar, deixe-me dizer que, como a Bíblia instrui, oro pelo presidente da República e por seu governo. Mais do que orar, nutro admiração pelo nosso presidente. Sua história de pobreza no sertão nordestino e sua ascensão ao cargo mais alto da nação é algo que me fascina. Sempre votei no Lula. Sendo eu filho de um bravo nordestino, metalúrgico e ligado ao sindicato, então, logo simpatizei com a figura do nosso presidente. Todavia, como pastor presbiteriano, não posso me calar diante das iniquidades que seu governo tem cometido e que ainda pretende cometer em nossa nação. Exponho a partir de agora quais são estas iniquidades:

1. Erotização de nossas crianças
O Governo Federal, através dos Ministérios da Saúde e da Educação, tem produzido material com imoralidade para ser distribuído aos nossos filhos sob o pretexto de educação sexual.
Veja por si mesmo nos links abaixo:

O Governo Federal, que deveria ser o guardião da educação de nossos filhos é hoje quem mais os encaminha para a imoralidade sexual.
A Bíblia diz: "Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele" (Provérbios 22.6). Deus vai cobrar do atual governo o que ele tem feito na educação de nossas crianças.

2. Incentivo ao homossexualismo
No dia 14/05/2009 o Governo Federal lançou o Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais). O plano é formado por 51 diretrizes que têm o objetivo de influenciar todos os segmentos da
sociedade com a filosofia homossexual. O Governo Federal é o maior patrocinador do movimento homossexual no Brasil.
Veja os links abaixo:

Em paralelo a estas ações de expansão de incentivo ao homossexualismo, o Governo também trabalha na aprovação do Projeto de Lei 122/2006, apelidado de "lei da mordaça", que pretende criminalizar a discordância ao homossexualismo. Se aprovado, o projeto atentará contra a liberdade de expressão prevista em nossa Constituição e permitirá ao Estado punir qualquer indivíduo que demonstrar discordância quanto à prática homossexual.
A Bíblia diz: "Se também um homem se deitar com outro homem, como se fosse mulher, ambos praticaram coisa abominável" (Levítico 20.13).
"Deus entregou tais homens à imundícia, pelas concupiscências de seu próprio coração, para desonrarem o seu corpo entre si; pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador, o qual é bendito eternamente. Amém! Por causa disso, os entregou Deus a paixões infames; porque até as mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro, contrário à natureza;  semelhantemente, os homens também, deixando o contacto natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro" (Romanos 2.24-27).

3. Defesa do aborto
Em Setembro de 2007 o PT aprovou seu apoio à legalização do aborto:
Em 2008 a Fiocruz, instituição vinculada ao Ministério da Saúde, liberou R$ 80 mil para a filmagem do vídeo "O fim do silêncio", que mostra depoimentos de mulheres que abortaram seus filhos e defendem a descriminalização da prática. A diretora Thereza Jessouroun diz, na reportagem, ter idealizado o roteiro ao ouvir declarações do ministro  da Saúde, José Gomes Temporão, a favor da descriminalização do aborto.
De acordo com ela, o projeto se materializou após a abertura do edital da Fiocruz, cuja direção é nomeada pelo ministro.
Veja notícia do Jornal O Globo abaixo:

Por ser o PT oficialmente favorável ao aborto, em Setembro de 2009 ele puniu dois deputados federais por serem contrários à posição abortista.

Além disso, o novo Programa Nacional de Direitos Humanos, assinado pelo presidente em Dezembro/2009, defende a legalização do aborto, o que gerou manifestações de grupos contrários ao aborto em todo o país.
Veja o link:

Diante destes fatos que atentam contra a família, a vida e contra  nossas crianças, torno pública minha intenção de voto: Votarei pela não continuidade deste governo.

Quem me conhece sabe que nunca misturei política com ministério, todavia, creio que o momento é grave e necessita de um posicionamento dos líderes religiosos. Todo cristão deve atentar para o que está acontecendo e manifestar o repúdio às iniquidades deste governo por meio do seu voto. Não podemos deixar que haja a continuidade deste governo.
Conclamo você, meu amigo, a continuar orando pelas nossas autoridades, a orar pelas eleições que se aproximam e a votar conscientemente, não escolhendo aqueles que praticam a impiedade. Termino com alguns versículos:
 “Ai daqueles que, no seu leito, imaginam a iniquidade e maquinam o mal! À luz da alva, o praticam, porque o poder está em suas mãos” Miquéias 2.1.
 “Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal; que fazem da escuridade luz e da luz, escuridade; põem o amargo por doce e o doce, por amargo!” Isaías 5.20.
 “Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra” 2 Crônicas 7.14.
REV. AGEU CIRILO DE MAGALHÃES JR
Pastor Presbiteriano
Texto original em 
www.resistenciaprotestante.com.br
 

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Segure Minha Mão



Meditação: … não temas, nem te atemorizes. (Deuteronômio 31:8)

Pensamento: Na presença de Deus, os medos desaparecem.

Leitura: Deuteronômio 31:1-8.

Mensagem:
Segure Minha Mão

            As ondas do Lago Michigan estavam altas e esparramavam-se no cais no dia em que acompanhei uma família até o farol. Ouvi a menina dizer: “Papai, ande comigo e segure minha mão nesta parte assustadora”.
            Às vezes, a vida pode nos assustar também: perda de entes queridos, preocupações financeiras e de saúde. Enquanto carregamos estes fardos e ansiedades desejamos uma mão forte para segurar as nossas e nos manter firmes e seguros.
            Quando Josué assumiu a liderança de Israel, Moisés o lembrou da ajuda divina em tempos árduos. Nos dias difíceis que viriam, Josué precisaria lembrar-se de confiar em Deus e Suas promessas. Moisés disse, “O SENHOR é quem vai adiante de ti; ele será contigo, não te deixará, nem te desamparará; não temas, nem te atemorizes” (Deuteronômio 31:8).
            Em Isaías 41:13 Deus nos encoraja: “Porque eu, o SENHOR, teu Deus, te tomo pela tua mão direita e te digo: não temas,que eu te ajudo”. Quando a vida se torna assustadora, Deus está conosco, podemos segurar Suas fortes mãos.
            A canção de Lowell Alexander nos lembra da presença de Deus: “Você encontrará montanhas tão altas, desertos distantes e vales profundos. Às vezes a jornada é gentil, às vezes os ventos são frios. Mas, lembre e saiba, você nunca andará só […] Jesus estará ao seu lado na jornada”. Caminhará ao nosso lado segurando nossas mãos nos lugares assustadores.

FONTE:
Anne M. Cetas
Nosso Andar Diário – Ministério RBC
MENSAGENS Q EDIFICAM

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Como matar sua sogra



Lin é uma linda jovem chinesa que se casou. Por ainda não ter sua própria casa, foi viver com o marido na casa da sogra, mas, depois de algum tempo começou a perceber que não se adaptava a ela. Os temperamentos eram muito diferentes e Lin cada vez mais se irritava com os hábitos e costumes da sogra, a quem criticava com insistência. Passados alguns meses, as coisas foram piorando a ponto de a vida se tornar insuportável. No entanto segundo as tradições antigas da China a nora tem que estar sempre a serviço da sogra e obedecer-lhe em tudo. Lin, porém, não suportando por mais tempo a idéia de viver com a mãe do seu esposo, tomou a decisão de consultar um velho amigo de seu pai.
Depois de ouvir a jovem, o mestre Huang pegou um ramalhete de ervas medicinal e disse-lhe: ?Para que você se livre de sua sogra não deve usar estas ervas de uma só vez, pois isso poderia causar suspeitas. Você deve misturá-las com a comida. Com o passar do tempo, ela vai sendo envenenada lentamente. Para ter certeza de que, quando ela morrer, ninguém suspeitará de nada. Você deve ter muito cuidado em tratá-la sempre com muita amizade, não discuta e ajude-a a resolver os seus problemas.? Então, Lin respondeu: ?Obrigada mestre Huang, farei tudo o que o senhor me recomenda.?
Lin ficou muito contente e voltou entusiasmada com o projeto de assassinar a sogra.
Durante várias semanas ela serviu, dia sim, dia não, uma refeição preparada especialmente para a sogra. E tinha sempre presente a recomendação de mestre Huang para evitar suspeitas: controlava o temperamento, obedecia à sogra em tudo e tratava-a como se fosse sua própria mãe. Passados 6 meses, toda a família estava mudada.
Lin controlava bem o seu temperamento e quase nunca se aborrecia. Durante estes meses não teve uma única discussão com a sogra, que também se mostrava muito mais amável e fácil de lidar com ela. As atitudes da sogra também mudaram e ambas passaram a tratar-se como mãe e filha. Certo dia, Lin foi procurar o mestre Huang para pedir-lhe ajuda e disse: ?Mestre, por favor, ajude-me a evitar que o veneno venha a matar a minha sogra, é que ela transformou-se numa mulher agradável e gosto dela como se fosse a minha mãe. Não quero que ela morra por causa do veneno que lhe dou.?
Mestre Huang sorriu e abanou a cabeça: ?Lin, não se preocupe. A sua sogra não mudou, QUEM MUDOU FOI VOCÊ. As ervas que lhe dei são vitaminas para melhorar a saúde. O veneno estava nas suas atitudes, mas foi sendo substituído pelo amor e carinho que você começou a dedicar.?

Fica para nós a certeza de que ?SEU MUNDO MUDA, QUANDO VOCÊ MUDA?, Lin precisou de ervas para descobrir isso, você pode usar o antídoto que achar melhor, mas mude, mude e o seu mundo, a sua vida será muuuuuuuuuiiiiiiiiiiiiito melhor.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Promessas, Promessas




Meditação: Sara concebeu e deu à luz um filho a Abraão na sua velhice, no tempo determinado, de que Deus lhe falara. (Gênesis 21:2)

Pensamento: Todas as promessas de Deus são sustentadas por Sua sabedoria, amor e poder.

Leitura: Gênesis 12:1-4; 21:1-7.

Mensagem:
Promessas, Promessas

            Quando as pessoas suspiram: “Promessas, promessas”, geralmente estão decepcionadas por alguém que falhou em cumprir um compromisso. Quanto mais isso acontece, maior a tristeza e mais profundo o suspiro.
            Você alguma vez já sentiu que Deus não cumpre Suas promessas? Essa é uma atitude que pode desenvolver-se sutilmente com o tempo.
            Após Deus ter prometido a Abrão: “De ti farei uma grande nação” (Gênesis 12:2), passaram-se 25 anos até o nascimento de seu filho Isaque (Gênesis 21:5). Durante esse período, Abrão questionou Deus a respeito desse filho (Gênesis 15:2), e até mesmo tornou-se pai de um filho que gerou com a serva de sua mulher (Gênesis 16:15).
            Entretanto, durante os altos e baixos, Deus continuou lembrando a Abrão de Sua promessa de lhe dar um filho, enquanto insistia que andasse fielmente com Ele e que cresse (Gênesis 17:1-2).
            Quando reivindicamos uma das promessas de Deus na Bíblia, seja ela de paz mental, coragem ou provisão de nossas necessidades, colocamo-nos em Suas mãos e em Seu tempo. Ao esperarmos, pode às vezes parecer que o Senhor esqueceu-se de nós. A confiança, porém, se entrelaça com a realidade de que, quando nos firmamos em uma promessa de Deus, Ele permanece fiel. A segurança está em nossos corações, e o tempo certo está em Suas mãos.

FONTE:
David C. McCasland
Nosso Andar Diário – Ministério RBC
MENSAGENS Q EDIFICAM

terça-feira, 17 de agosto de 2010

sexta-feira, 2 de julho de 2010

1ª Epístola de Paulo Aos BRASILEIROS

1ª Epístola de Paulo Aos BRASILEIROS

Um exercício brilhante do Pastor Daniel Rocha, da Igreja Metodista de Itaberaba. Uma paráfrase parabólica contemporanizada, mas bibliocêntrica (Ops, Risos!) de uma carta de Paulo à Igreja Brasileira. Como precisávamos desta epístola!


1ª Epístola de Paulo Aos BRASILEIROS - Cap. 1


Prefácio e Saudação

Paulo, apóstolo, não da parte de homens, mas por Jesus Cristo e por Deus Pai, a todos os santos e fiéis irmãos em Cristo Jesus, que se encontram em terras brasileiras, graça e paz a vós outros.

Exortações à Igreja

Rogo-vos para que não haja partidos entre vós. Mas vejo que é isso que está ocorrendo, pois uns dizem: eu sou de Malafaia; outros, de Macedo; outros, do Soares; outros de Feliciano; Quem é Malafaia? Quem é Soares? Quem são eles? [1] Por acaso Cristo está dividido? Não são neles que devemos postar nossos olhos, mas em Cristo, o único que morreu por nós.

Vejo que ainda sois meninos na fé quando o propósito de cada um é só buscar bênçãos para si, visando os próprios interesses e não o interesse do Corpo. Digo-vos que a maior benção já vos foi concedida na cruz quando fostes resgatados da morte e das trevas. Agora, aprendam a viver contentes e dar graças a Deus por tudo [2] .

Sinais e Prodígios

Assim como os judeus pediam sinais em minha época [3], há muitos que só pensam em prodígios e maravilhas: fazem correntes e marcam hora para as curas se efetuarem, e eu já havia advertido aos seus irmãos de Tessalônica que tão somente orassem o tempo todo, [4] pois apenas Deus é quem sabe a hora de atender. Eu mesmo deixei Trófimo doente em Mileto, [5] o amado Timóteo foi medicado enquanto esperava o Senhor curar sua gastrite, [6] e Epafrodito adoeceu mortalmente chegando às portas da morte [7]. Por que entre vós no Brasil seria diferente?

Outras admoestações

Estão fazendo rituais para amarrar demônios e declarar que as cidades do Brasil são do Senhor Jesus. Nunca vistes isso em mim e em nenhum momento em Cristo. Pelo contrário, preguei o evangelho em Éfeso, mas a cidade continuou seguindo a deusa Diana. No Areópago de Atenas riram e zombaram de minha pregação, e poucos aceitaram a palavra do evangelho; como eu iria dizer que Atenas era do Senhor Jesus? Em Corinto, a prostituição continuou a dominar a cidade, e em Roma, as orgias e as dissoluções da família até se intensificaram no decorrer dos anos. Dizer que Roma pertencia ao Senhor Jesus seria uma frase que levaria ao engano os poucos irmãos verdadeiramente convertidos.

Na verdade muito me esforcei e fiz de tudo para ver se conseguia salvar a alguns [8]. Nunca ensinei a reivindicar territórios, mas tão somente orava a Deus que me abrisse uma porta para pregar a Palavra [9] .

Cuidado com os falsos apóstolos

Há muitos homens gananciosos aparecendo no meio de vós no Brasil dizendo que são apóstolos e criando hierarquias para exercer domínio uns sobre os outros, coisa que nunca aceitei. Porque tanta preocupação com títulos? Por que ninguém se contenta em ser chamado simplesmente servo? Pois é isso é o que realmente importa. Saibam que há muitos obreiros fraudulentos transformando-se em apóstolos de Cristo [10].

Já vos advertira que depois da minha partida, entre vós penetrariam lobos vorazes que não poupariam o rebanho de Cristo [11], vós não lembrais disso brasileiros?

Sobre os dons espirituais

Soube que muitos estão preocupados com os dons. É verdade que eles são importantes, mas o Espírito concede a cada um conforme melhor lhe convém [12]. Tenho percebido que valorizam principalmente os dons sobrenaturais – como falar em línguas, visões, curas e revelações – e esquecem-se que ensinar bem as Escrituras, administrar com zelo as coisas de Deus e promover socorro aos necessitados também são dons espirituais [13].

Mas o que eu quero mesmo é que estejais buscando para suas vidas o fruto do Espírito. De nada adianta ter fé suficiente para curar pessoas, transportar montes e expulsar demônios se ficais devorando uns aos outros, [14] se não têm amor, se provocam rixas e intrigas entre si e dão mau testemunho.

Ofertas ao Senhor

Quanto às ofertas e sacrifícios, já falei por carta: no primeiro dia da semana cada um separe segundo sua prosperidade [15]. Nunca fiz leilão de bênçãos do Senhor, desafiando o povo a ofertar começando com 10 moedas de ouro até chegar ao que tinha um denário. O único sacrifício aceitável por Deus já foi feito na cruz pelo seu Filho Jesus, entendais isto brasileiros.

Quando Deus me der oportunidade de visitar-vos quero conhecer os que estão se enriquecendo com o Evangelho e enfrentar-lhes face a face. A piedade jamais pode ser fonte de lucro [16] e se continuarem nessa sórdida ganância haverão de sofrer muitas dores [17].

A busca da verdadeira maturidade

É imprescindível que manejem bem a Palavra, pois chegou ao meu conhecimento que esta é uma geração tão ignorante nela que estão sendo enganados por lobos vorazes, que trazem enganos e sofismas, e a esses, de boa mente, os tolerais [18]. Lembrem-se que quando preguei em Beréia o povo consultava a Palavra para ver se as coisas eram de fato assim [19]. Porque não fazeis vós o mesmo? Ora, os ardis de satanás vêm sempre disfarçados na pregação de um anjo de luz [20].

Vejo que entre vós há muitos acréscimos e deturpações daquilo que falei. Admoesto-vos a que não ultrapasseis o que está escrito [21] .

As saudações pessoais

Rogo-vos, irmãos, que noteis bem aqueles que provocam divisões e escândalos; afastai-vos deles, porque esses tais não servem a Cristo, e sim a seu próprio ventre [22], seus próprios interesses. Em breve vos vereis.

A bênção

A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós do Brasil [23].



Original do autor Daniel Rocha em Metodista 2007 ; Vi em Buscai o Reino, e Genizah divulgou

REFERÊNCIAS [1] - 1Co 3.5 [2] - Fp 4.11; 1Ts 5.18 [3] - 1Co 1.22 [4] - 1Ts 5.17 [5] - 2Tm 4.20 [6] - 1Tm 5.23[7] - Fp 2.27-30 [8] - 1Co 9.22 [9] - Cl 4.3 [10] - 1Co 11.3 [11] - At 20.29 [12] - 1Co 12.7 [13] - Rm 12.7-8 [14] - Gl 5.15 [15] - 1Co 16.2 [16] - 1Tm 6.5 [17] - 1Tm 6.10 [18] - 2Co 11.4 [19] - At 17.11 [20] - 2Co 11.14 [21] - 1Co 4.6 [22] - Rm 16.17-18 [23] - 2Co 13.13

Postado originalmente em : http://www.genizahvirtual.com/2010/02/1-epistola-de-paulo-aos-brasileiros.html