terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Um menino nos nasceu





Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz; para que se aumente o seu governo, e venha paz sem fim sobre o trono de Davi e sobre o seu reino, para o estabelecer e o firmar mediante o juízo e a justiça, desde agora e para sempre. O zelo do SENHOR dos Exércitos fará isto.(Isaías 9.6-7).



FCD – Nenhum homem pode salvar-se por si mesmo. Nenhum governo humano pode salvar seu povo.

OBJETIVO
Levar o ouvinte a reconhecer Jesus como Senhor e Salvador


INTRODUÇÃO

Presépios de Natal são imagens comuns nesta época: os pastores, os magos, José e Maria, o menino Jesus na manjedoura.

Apesar deste clima saiu uma pesquisa no site da revista Forbes que mostra Jesus Cristo em quinto lugar no ranking dos nomes mais admirados pelos brasileiros. Na frente de Jesus estão Angelina Jolie, Lula, Silvio Santos e Bill Gates.

Na época do profeta Isaías a situação era bem parecida com a de hoje.


CONTEXTO HISTÓRICO

O profeta Isaías viveu cerca de 700 anos antes de Cristo e seu ministério foi exercido por mais de 40 anos, durante os reinados de Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias.

Isaías era um homem extremamente culto, profundo conhecedor da língua pátria. A linguagem utilizada no seu livro é incomum em toda a Bíblia.

Isaías atua como promotor de justiça quando acusa o pecado do povo e como advogado quando mostra a esperança para aqueles que forem fiéis.

O livro de Isaías nos capítulos de 1 a 12 revela o Senhor como o Santo de Israel.

No capítulo 9 Isaías faz uma descrição da era messiânica nos versos de 1 a 7, descrevendo como os territórios do norte de Zebulom e Naftali,(Galiléia dos gentios) que tinham sido lugares de densas trevas espirituais veriam grande luz. 

Jesus deu a estas regiões grande luz espiritual, pois, foi  lá que ele exerceu boa parte do seu ministério na terra (Mt 4.15-16), sendo por isso chamado de Galileu. A Galiléia foi a primeira região a ser conquistada pelos Assírios, conforme Isaías profetizou nos capítulos 7 e 8.

O alívio e a alegria crescentes nos versos de 1 a 5 à medida que laços de guerra são abolidos nos preparam para encontrar o libertador; mas, no lugar de um Gideão dos últimos dias (v.4) está o menino já anunciado como Emanuel (7.14; 8.8).

Em 7.14 o texto concentra-se no seu nascimento e em 11.1-16 no seu governo, mas, no nosso texto Isaías se concentra na pessoa do salvador.

O profeta falou ainda do ministério do Messias. Ele iria assumir o trono de seu pai Davi, e reinar com retidão para sempre. 


1 – Jesus Nasceu

Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros...” (Isaías 9.6a)

Isaias já vê esse “menino” que nasceu revestido de poder para governar.

O verbo NASCER indica a humanidade desse menino – Aponta para Jesus como verdadeiro homem.

O verbo DAR aponta para natureza divina de Jesus, que foi dado para nossa salvação através Dele.


2 – Jesus cresceu

“...e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.”

A essência do Messias é demasiadamente grande para ser capturada por uma única palavra, por isso seu nome se transforma nos títulos descritivos de sua natureza.

Maravilhoso Conselheiro

MARAVILHOSO  – Sobrenatural – transcende os limites da compreensão e existência humanas comuns   (Jz 13.18).

CONSELHEIRO – sendo o Messias ungido com o espírito de sabedoria, (cf. 11.2) ele tem em si os conselhos sábios necessários para exercer seu ofício real e indispensáveis para a salvação de seu povo (cf. 1.26; 3.3; Mq 4.9). 

Javé  é maravilhoso em conselho (cf. 28.29).

Deus Forte

A palavra FORTE refere-se ao poder heróico, que juntamente com o bom conselho, constituem as qualidades principais de um rei.

A palavra DEUS nos revela ainda mais a natureza supra-humana do Messias, que compartilha a natureza de Deus.

DEUS FORTE pode proteger seu povo de todos os seus inimigos. (cf. 10.21).

Pai da Eternidade

Um paradoxo dar nome de Pai a uma criança que ainda vai nascer.

Pai significa benevolência paterna de um governante perfeito sobre um povo a quem ele ama como seus filhos. (cf. 22.21;  II Re 13.14; Jó 29.16; Sl 68.5).

A sua paternidade é perene, pois seu reino não terá fim. 

Príncipe da Paz

Neste nome o profeta retorna à paz que nasce para os filhos de Israel.

Paz em hebraico (Shalon) não significa meramente ausência de guerra, mas também prosperidade, tranqüilidade, toda salvação, benção e felicidade. (Sl 71.7; Mq 5.5)

Este reino de paz abrangerá todos os reinos da terra.(2.4;  Zc 9.10);


3 – Jesus Voltará

“... para que se aumente o seu governo, e venha paz sem fim sobre o trono de Davi e sobre o seu reino, para o estabelecer e o firmar mediante o juízo e a justiça, desde agora e para sempre.”  Isaías 9.7

Em correspondência aos seus nomes e ao caráter da sua pessoa expressa neles apresenta-se o Seu governo. Um governo que não terá fim (cf.11.10; Dn 2.35).

A promessa feita a Davi se cumpre neste Rei (Lc.1.32).

Seu reino  será caracterizado acima de tudo pela justiça e pela retidão, em contraste gritante com Judá dos tempos de Isaías  e de fato com todo reino humano em certa medida.

 “...O zelo do SENHOR dos Exércitos fará isto.” Isaías 9.7

A razão de todos esses acontecimentos está no zelo do Senhor dos Exércitos, que nos ama com imerecido amor.

Conclusões

Celebrar o Natal implica lembrar:
a)       Jesus, Verdadeiro Deus e Verdadeiro Homem, nasceu para nossa salvação.

b)      Jesus cresceu, morreu, ressuscitou  e está hoje assentado à direita de Deus.

c)       Jesus voltará para a implantação final do Seu reino de paz e justiça.

d)      Nenhum outro ser do universo possui os atributos de Jesus, por isso mesmo em nenhum outro há salvação.

e)      Esta salvação é dada gratuitamente a todos os que ouvem o chamado do Senhor.

f)       O Amor (Zelo) do Senhor é a razão de tão grande salvação.

Aplicações

O conhecimento destas verdades deve gerar em nosso coração:

a)      Reconhecimento do Senhorio de Jesus sobre nossas vidas. (Tornar-me súdito de Jesus).

b)      O compromisso de buscar conhecer as leis e regras do Seu Reino (Ler a Bíblia).

c)       Obediência à vontade do Rei.

 “Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros.” (João 13:34)


sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

A Igreja nos dias de hoje




A Igreja nos dias de hoje

Vivemos na era da tecnologia. A informação é disseminada a uma velocidade espantosa. Todo tipo de informação, inclusive a informação religiosa.

Diante deste quadro surgem dezenas de “Igrejas da Moda” disseminando um evangelho que mais agrade ao “paladar” de seus adeptos.

A verdadeira Igreja do Senhor deve estar atenta a esta realidade e utilizar-se de todos os meios, inclusive tecnológicos, para levar a verdadeira palavra de Deus aos homens.

Sites, Blogs, transmissão de cultos via Internet, downloads de estudos, programas de rádio e TV, são alguns desses recursos que devem ser utilizados.

Modernizar é preciso, sem jamais perder de vista a palavra verdadeira do Senhor que é vida e lâmpada para nossos pés. Os princípios da Palavra de Deus são imutáveis, a forma de apresenta-los pode e deve acompanhar a evolução dos tempos.